por Dr. Guilherme Abdo
Trata- se de um dos subtipos mais comuns dos transtornos de ansiedade, podendo gerar, de acordo com a intensidade dos sintomas, significativa incapacitação e prejuízo na qualidade de vida das pessoas acometidas, de forma aproximadamente igual à depressão. Pode ocorrer isoladamente ou associado a outros transtornos mentais.
Em geral, os transtornos de ansiedade figuram entre os tipos de transtorno mental mais prevalentes na população. O TAG tende a ter um curso crônico e flutuante, acometendo duas vezes mais mulheres do que homens.
Fatores desencadeantes
Estudos demonstram que, ao menos em parte, a vulnerabilidade individual para o desenvolvimento do TAG é genética. Papel importante também é desempenhado por fatores familiares e ambientais estressores.
Diagnóstico e sintomas
Os critérios atuais devem incluir ansiedade e preocupação excessivas sobre diversos eventos ou atividades da vida. Um número não especificado dos seguintes sintomas deve estar presente: incapacidade para relaxar, inquietação motora, tensão, apreensão, preocupação acerca do futuro, fatigabilidade, resposta de sobressalto exagerada, tensão muscular, alteração do sono, dificuldade de concentração, irritabilidade. Podem ocorrer também sintomas físicos, tais como náusea, queixas abdominais, diarréia, cefaléia tensional, boca seca, taquicardia (palpitações), sudorese, tremores e sensação de cabeça vazia.
Tratamento
O tratamento adequado do TAG inclui diversas vertentes, incluindo psicoterapia cognitivo-comportamental, psicoeducação e tratamento farmacológico (no geral com os antidepressivos inibidores da recaptação de serotonina).