Existem evidências científicas de que as redes sociais interferem de forma negativa no estado psicológico das pessoas e que podem precipitar transtornos mentais.
Há cada vez mais estudos que relacionam a depressão ao maior tempo gasto na internet e redes sociais. Outros estudos também apontam para maior incidência de Transtorno de Déficit de Atenção de Hiperatividade (TDAH), ansiedade, depressão e transtorno obsessivo compulsivo em crianças e adolescentes com dependência de internet.
Em relação às redes sociais, alguns estudos apontam certas características de personalidade ao maior tempo de uso delas, como baixa autoestima, possivelmente um fator compensador diante da maior dificuldade de interação social.
Observa-se que o uso excessivo das redes sociais está associado a maiores taxas de depressão, solidão, alterações do sono, insatisfação com a vida, menor bem estar psicológico e interação social.
Pessoas menos confiantes podem apresentar maiores taxas de depressão, o que está correlacionado à dependências de redes sociais, dificuldades em ambientes sociais e apego a familiares e amigos.
A despeito das pessoas se sentirem mal, alguns fatores contribuem para a dificuldade em restringir o uso das redes sociais, como a quantidade de informações, rolagem infinita, variedade de conteúdos, dentre outras.
Sinais de alerta para um possível grau de dependência em internet e redes sociais
- Preocupação excessiva com a internet;
- Esforços repetitivos e frustrados para diminuir o tempo de uso;
- Necessidade de mais tempo conectado para obter o mesmo a mesma satisfação;
- Sinais de irritabilidade/depressão;
- Oscilação de humor se tiver o uso restringido;
- Prejuízo nos estudos/trabalho e relações sociais;
- Descontrole no tempo programado para se manter on-line;
- Mentir a respeito do tempo gasto conectado nas redes.
Medidas a serem adotadas para evitar efeitos deletérios do excesso de tempo conectado
Procurar limitar o tempo de uso buscando outras atividades para mudar o foco, observar as próprias mudanças de humor e atentar para os alertas de amigos e familiares.
Tais medidas também podem ser observadas em outras pessoas e é preciso buscar ajuda. Profissionais como psicólogos e psiquiatras estão aptos a identificar e tratar da melhor forma possível e de acordo com a gravidade deste transtorno.