É um transtorno mental grave que cursa com psicose, a qual consiste em alterações do pensamento (delírios) e da percepção (alucinações). A pessoa é acometida por um episódio psicótico agudo (surto psicótico), período em que os sintomas se manifestam, distorcendo o entendimento da realidade (delírio) e alterando sua percepção, fazendo com que a pessoa ouça vozes ou barulhos (alucinações). Um delírio bastante comum é a pessoa se sentir perseguida, vigiada.
Fatores desencadeantes
Sabe-se que neste transtorno ocorrem alterações no funcionamento cerebral. Fatores genéticos e ambientais (uso de drogas), assim como grandes traumas psíquicos, são os principais fatores apontados para o desenvolvimento deste transtorno.
Diagnóstico e sintomas
O diagnóstico deve ser feito por avaliações psiquiátricas ao longo de um período de acompanhamento. Os pacientes apresentam uma variedade de combinações de sintomas, como alterações de comportamento, disfunções emocionais e cognitivas, palavras desconexas, postura imóvel, isolamento social e incapacidade de demonstrar afeto.
Tratamento
O objetivo no tratamento da esquizofrenia é a remissão dos sintomas psicóticos e a prevenção de recaídas. As medicações antipsicóticas são fundamentais tanto na fase aguda da doença quanto na prevenção de novos episódios. A psicoterapia e terapia familiar também ocupam papel importante na melhora e controle dos sintomas.
O tratamento com Estimulação Magnética Transcraniana repetitiva pode ser indicado para pacientes com alucinações auditivas (indicação aprovada pelo Conselho Federal de Medicina – Resolução 1.986/2012). Em casos de mais difícil resposta clínica, pode haver necessidade de indicação da Eletroconvulsoterapia para se alcançar uma resposta terapêutica mais satisfatória.